AÇO

Produção na AL cresce 3% no semestre

13/09/2018

 

Segundo números divulgados pela Associação Latino-Americana de Aço (Alacero), a produção de aço cru na região somou 32,6 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2018, 3% acima do registrado no mesmo período do último ano (31,6 milhões de toneladas). Entre janeiro e junho o Brasil foi o principal produtor, com 53% da produção regional, 17,2 milhões de toneladas, aumento de 3% sobre o primeiro semestre de 2017. 
 
A produção de aço laminado na América Latina atingiu 27,4 milhões de toneladas, incremento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os principais produtores são o Brasil, 11,6 milhões de toneladas e México, 9,9 milhões de toneladas, 42% e 36% de participação, respectivamente. 
 
O consumo de aço laminado somou 33,5 milhões de toneladas até junho, mantendo-se estável com o primeiro semestre de 2017 (33,6 milhões de toneladas). Os países que registraram aumento no consumo foram o Brasil, com 847 mil toneladas e crescimento de 9%; Argentina (353 mil toneladas e alta de 15%), Uruguai (103 mil toneladas e incremento de 4%). Por outro lado, Venezuela, Peru e Honduras contabilizaram quedas de 63%, 21% e 7%, respectivamente. Do total latino-americano, 57% são produtos planos – 19,3 milhões de toneladas – 42% de produtos longos – 14 milhões de toneladas - e 1% de tubos sem costura, 461 mil toneladas. 
 
No primeiro semestre de 2018, as importações da região somaram 11,7 milhões de toneladas de aço laminado, 10% a menos que no mesmo semestre de 2017, sendo que 71% corresponderam a aços planos, 27% a aços longos e 3% a tubos sem costura. As importações de laminados respondem por 35% do consumo latino-americano. Já as exportações somaram 5,2 milhões de toneladas de laminados, 3% superior ao primeiro semestre de 2017, dos quais 44% correspondem a aços planos, 43% a aços longos e 13% a tubos sem costura. Com isto, abalança comercial registrou déficit em volume de 6,6 milhões de toneladas no semestre, 18% a menos que o primeiro semestre do ano passado. 
 
O Brasil é o único país superavitário de aço laminado, com 1,3 milhão de toneladas. O maior déficit foi registrado no México, de 3 milhões de toneladas, acompanhado por Colômbia , 1,2 milhão de toneladas, Chile, 822 mil toneladas, Peru, 685 mil toneladas e Equador, com 575 mil toneladas. A produção de julho somou 5,6 milhões de toneladas, crescimento de 4% sobre junho de 2018, e 5% superior quando comparada a julho de 2017. No acumulado até julho, a produção alcançou 38,2 milhões de toneladas, 3% a mais que o mesmo período de 2017. A produção de laminados atingiu 4,5 milhões de toneladas, um incremento de 3% sobre junho e de 1% em relação a julho de 2017. No acumulado, a produção foi de 32 milhões de toneladas, aumento de 5% na comparação com o mesmo período do exercício passado.