AÇO BRUTO

Produção cai 2% até setembro na AL

26/11/2015

 

A Associação Latino-Americana de Aço (Alacero) divulgou dados referentes ao período entre janeiro e setembro deste ano. No período, a produção de aço bruto alcançou 48,3 milhões de toneladas, 2% inferior em relação ao intervalo entre janeiro e outubro de 2014. O Brasil respondeu por 52% da produção de aço bruto na região, o que corresponde a um volume de 25,2 milhões de toneladas e um recuo anual de 1%. Já a produção de aço laminado na AL atingiu 40,3 milhões de toneladas, 4% a menos que no mesmo período do último ano. O Brasil contribuiu com 17,4 milhões de toneladas e respondeu por 43% dos laminados da região. O México vem na sequência, com produção de 13,2 milhões de toneladas de aço laminado, com 33%

O consumo de aço laminado até setembro somou 52,2 milhões de toneladas, queda de 2% na comparação anual. Os maiores aumentos no consumo, em termos absolutos e percentuais, foram registrados no México (1,6 milhão de toneladas adicionais e um aumento de 9%) e Chile (142 mil toneladas adicionais, crescendo 7%). A Argentina também apresentou um aumento de 1% em seu consumo de laminados, 50 mil toneladas a mais que nos primeiros nove meses de 2014. Por outro lado, o consumo de aço laminado no Brasil caiu 14%, para 2,8 milhões de toneladas na comparação com o mesmo período de 2014, enquanto Colômbia e Peru registraram quedas de 3% e 14%, respectivamente.

Até setembro as importações somaram 18,5 milhões de toneladas de aço laminado, 3% mais que no mesmo período de 2014. Atualmente, as importações de laminados representam 35% do consumo na região, trazendo desincentivos à indústria local, atritos comerciais e colocando em risco as fontes de trabalho. As exportações latino-americanas de aço laminado atingiram 6,7 milhões de toneladas, aumentando 11%. Com isto, nos nove primeiros meses, a balança comercial registrou déficit de 11,7 milhões de toneladas de aço laminado, 1,4% inferior ao observado entre janeiro e setembro de 2014. Entre janeiro e setembro de 2015, somente o Brasil apresentou um superávit em seu comércio de aço laminado, somando 1 milhão de toneladas. O maior déficit foi registrado no México (-5,2 milhões de toneladas), seguido pela Colômbia (-1,6 milhões de toneladas), Chile (-1,4 milhões de toneladas) e Peru (-1,1 milhões de toneladas).