A Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), evento que acontece em paralelo ao 17º Congresso Brasileiro de Mineração, entre os dias 18 e 21 de setembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, terá entre os temas que serão debatidos a Internet das Coisas (IoT), termo criado pelo especialista britânico Kevin Ashton, do Instituto de Tecnologia de Massachusettsch (MIT), nos Estados Unidos, em 1999. A IoT tem como meta levar conectividade, sensores e inteligência para qualquer setor da sociedade. Para Constantino Seixas Filho, diretor geral da Accenture e palestrante do evento, a Exposibram é o fórum ideal para debater as inovações e as necessidades da indústria de mineração. "É o momento de discutir como agilizar a modernização do processo produtivo, buscando aumento de eficiência e de competitividade das empresas brasileiras. A Industry X.0 se coloca como uma solução para diversos problemas desse segmento, mas o tema ainda precisa ser melhor disseminado. É imensa a desinformação sobre o potencial das novas tecnologias".

 

Palestrante no painel "A Digitalização Iminente e a Internet das Coisas na Mineração", Constantino vê a Exposibram como uma oportunidade para mostrar a todos do setor de mineração que há caminhos viáveis quando o assunto é tecnologia e que outras empresas já estão trilhando. 

 

Entre os desafios para implementação de novas tecnologias no setor industrial, segundo Constantino, está a realização da chamada convergência IT-OT, isto é, a junção dos sistemas de TI com os sistemas de operação. “Enquanto essa governança não for unificada e as arquiteturas não forem integradas, teremos dificuldades para evoluir na velocidade que a revolução digital exige. Também precisamos de investimentos na infraestrutura. Esse desafio tem que ser enxergado como um compromisso da organização e não de uma área operacional, que precise implantar um projeto para ganhar produtividade”, afirma. Com o tema “Um Olhar sobre o Futuro da Mineração”, especialistas brasileiros e internacionais irão debater na Exposibram esse e outros assuntos que levam em conta o contexto político e socioeconômico global, bem como as perspectivas dos negócios da indústria mineral para as próximas décadas.