Investimentos em 2022 devem somar R$ 1,2 bilhão

15/07/2022
Empresa registrou 10 milhões de toneladas produzidas de pelotas e finos de minério no primeiro quadrimestre de 2022, ainda operando com 26% de sua capacidade.

 

A Samarco prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em 2022. Além da sustentação da retomada gradual das operações e da infraestrutura geotécnica, o valor será destinado aos projetos de descaracterização da barragem e cava de Germano, em andamento.

A Samarco registrou 10 milhões de toneladas produzidas de pelotas e finos de minério no primeiro quadrimestre de 2022, um ano e quatro meses após a retomada gradual de suas operações nos complexos de Germano (MG) e Ubu (ES). Atualmente, a mineradora opera com 26% de sua capacidade total. 

Em 2021, a Samarco obteve faturamento de R$ 9 bilhões e gerou mais R$ 1,1 bilhão em tributos nos estados onde atua, incluindo o montante gasto por fornecedores em compras para a companhia. O Ebitda gerencial ajustado da Samarco alcançou R$ 6,48 bilhões no ano passado. 

Com novas tecnologias e com a inovação como traço cultural, a Samarco adotou um sistema de filtragem para disposição de rejeitos a seco, o que garante maior segurança ao processo de produção em prol de uma mineração mais sustentável. A expectativa é que cerca de oito milhões de toneladas pelotas e finos de minério sejam produzidos até dezembro de 2022, conforme planejado. A empresa deve atingir 100% de sua capacidade produtiva até 2029. “Estamos cumprindo nossa expectativa de produção e entregando um produto de qualidade aos nossos clientes. Mas o mais importante é que, aos poucos, estamos recuperando as relações com os territórios onde atuamos, mostrando que é possível fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável. A cada dia, reforçamos os nossos princípios de respeito ao meio ambiente e às pessoas”, destacou o presidente, Rodrigo Vilela. 

Desde o início da retomada até o momento, a Samarco embarcou 100 navios para os mercados das Américas, Europa, Oriente Médio, Norte da África e Ásia, além de atender ao mercado doméstico. Os resultados das atividades realizadas pela Samarco contribuem para o desenvolvimento econômico de municípios onde a empresa opera em Minas Gerais e no Espírito Santo. Atualmente, a empresa conta com 1.500 empregados diretos, totalizando 9.000 empregos diretos e indiretos. 

A Samarco possui ainda o programa Força Local, desenvolvido para capacitar e incentivar os fornecedores locais, baseado nos pilares políticas, capacitação, negócios, monitoramento e desenvolvimento e qualificação. O programa visa repensar os territórios para além da mineração. 

Webinar debate assédio moral e sexual

A Samarco promoveu o webinar “O combate ao assédio na mineração", dia 13 de julhom junto aos empregados, para reforçar as normas previstas no código de conduta da empresa. Os palestrantes debateram a importância do Compliance nas organizações, tendo como principal temática o combate ao assédio moral e sexual. Além de esclarecimentos sobre as diferenças dos tipos de conduta, o objetivo foi incentivar a denúncia não somente no âmbito empresarial, mas em todos os ambientes além da empresa. “É importante reforçar que na Samarco não toleramos nenhum tipo de assédio. É algo que temos que abolir da nossa sociedade como um todo. É uma questão social e temos uma grande responsabilidade sobre isso”, destacou o presidente Rodrigo Vilela, durante a abertura do encontro. 

O seminário teve as participações da conselheira da Samarco em Representação da BHP, Nelly Pazó, da diretora Jurídica, Riscos e Conformidade, Najla Lamounier e com a mediação do gerente de Compliance e Ouvidoria, Cássio Amin. Nelly Pazó destacou a importância de denunciar situações de assédio. “Devemos refletir sobre como a gente consegue sair de uma abordagem passiva e adotar um jeito mais ativo na erradicação dessas condutas. Às vezes todo mundo ignora uma piada inadequada, ninguém fala nada. Como podemos agir para uma indústria melhor: por exemplo, sendo um observador ativo. Questionando as coisas”, alertou Nelly. Para Najla, o assédio deve ser visto sobre várias perspectivas como violação dos direitos humanos e da segurança. “Temos nossas regras e valores, comportamentos desejados e reprovados desde a década de 1980. Ou seja, sempre fomos uma empresa que se preocupou com o outro”, ressaltou a diretora Jurídica, Riscos e Conformidade, Najla Lamounier. A diretora reforçou também que a Samarco mantém um canal de ouvidoria independente que recebe denúncias de assédio moral e sexual, entre outras violações do código de conduta e de Direitos Humanos.