WMC

Ibram vê setor pronto para retomada

19/10/2016

 

Organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e pela primeira vez no Brasil, o 24º World Mining Congress (WMC 2016) começou no ultimo dia 18 de outubro no Rio de Janeiro com a presença de mais de 900 executivos do setor de mineração e afins, de quarenta países. O evento ocorre até o próximo dia 21 de outubro.

Na solenidade de abertura, o Diretor-presidente do Ibram e Presidente honorário do Comitê Científico do 24º WMC, José Fernando Coura, recebeu os convidados que ouviram a mensagem oficial do ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa: o governo federal pretende construir um ambiente confiável e de credibilidade para atrair investidores e, naturalmente, novos negócios para o setor mineral no Brasil. O ministro decretou o fim do intervencionismo estatal, proposto pelo governo anterior, em segmentos em que a iniciativa privada precisa de liberdade para atuar e contribuir para desenvolvimento do País e geração de renda e empregos.

Ele foi ao WMC acompanhado do ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, e do presidente dos Correios, Guilherme Campos Jr., que representou o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab. Dirigentes e técnicos da CPRM e do DNPM também acompanharam o ministro Pedrosa.

“O setor mineral brasileiro está pronto para dar as respostas que o Brasil precisa para retomar seu desenvolvimento, investir na construção de infraestrutura e gerar empregos. Temos os minérios necessários como brita, areia, ferro e tantos outros para vencer este desafio”, disse Fernando Coura. O Diretor-presidente do Ibram disse ainda que a mineração brasileira tem capacidade de atrair divisas através da exportação de excedentes de sua produção mineral, o que garantiria estabilidade para a economia brasileira em longo prazo. Coura disse também que a mineração é base da economia, e mais do que isso: a mineração é : “‘casa e comida’ dos brasileiros. ‘Casa’ porque ela é construída com minérios diversos e produtos derivados como brita, areia, cimento, cal, alumínio, cerâmica, vidro, ardósia, mármore, granito e outros; ‘Comida” porque sem nitrogênio, potássio e fósforo não tem agricultura em larga escala necessária para alimentar toda a população”.

O ministro interino Paulo Pedrosa afirmou que o governo trabalha com o objetivo de fortalecer as instituições do setor, como o Serviço Geológico Brasileiro e o Departamento Nacional de Produção Mineral. Segundo Pedrosa, há milhares de processos estancados nessas autarquias que precisam de novo impulso para que o governo aja como protagonista, como facilitador dos investimentos no setor mineral, afirmou.