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Governo quer incentivar mineração na bolsa

09/08/2021
Pedro Paulo Mesquita defendeu uma sinergia que possa permitir o equilíbrio entre o capital privado e o setor público e prometeu dar continuidade ao PMD.

 

O Brasil reúne todos os fundamentos para um crescimento sustentável da mineração, de acordo com o novo secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Pedro Paulo Mesquita, durante o painel de abertura do IX Simexmin (Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral), promovido pela Adimb. 

Para o secretário, além de potencial mineral e reservas de classe mundial, o Brasil conta com uma matriz energética limpa e está modernizando e aprimorando os mecanismos regulatórios, fatores que despertam o apetite dos investidores. Porém, para impulsionar o crescimento do setor, segundo ele, é preciso criar condições para disponibilizar recursos financeiros, sobretudo para as junior companies, que enfrentam muitos desafios para custear seus trabalhos de exploração mineral. Em razão disso, o governo pretende desenvolver uma agenda para fomentar o financiamento da atividade, que envolve a criação de incentivos (ele não especificou quais) e estímulo à captação de recursos no mercado. Ele defendeu a formação de uma rede e a constituição de um portfólio de projetos para serem alavancados na bolsa de valores. 

Pedro Paulo Mesquita também defendeu uma sinergia que possa permitir o equilíbrio entre o capital privado e o setor público e prometeu dar continuidade ao PMD (Programa Mineração e Desenvolvimento), elaborado na gestão de seu antecessor, além de fazer uma reavaliação do Plano Nacional de Mineração 2030. 

O secretário manifestou ainda apoio à proposta de parceria público-privada em exploração mineral, feita por Jones Belther, diretor da Nexa Resources. Pela proposta, um consórcio entre empresas e governo (via SGB-CPRM), poderia viabilizar a utilização, no País, de tecnologias de ponta para aerolevantamentos, que custam muito caro.