ESG é o principal risco para setor, aponta KPMG

04/07/2022
O risco mais citado pelos entrevistados nesta 12ª edição do relatório foi o ambiental que, em 2021, havia ficado em quinto lugar.

 

Segundo o estudo da KPMG “Global Mining Outlook 2022”, mais de 70% dos entrevistados acreditam em uma disrupção da indústria mineral nos próximos três anos para atender à Agenda ESG e ir adiante para um mundo de descarbonização. O risco mais citado pelos entrevistados nesta 12ª edição do relatório foi o ambiental que, em 2021, havia ficado em quinto lugar. Já o impacto da COVID-19 nos negócios não foi citado. O estudo foi feito com base na resposta de 300 executivos do setor em 23 mercados, inclusive, o brasileiro.

“Embora parte do impacto da pandemia tenha diminuído, é notável que os principais riscos enfrentados pela indústria de mineração continuem vindo de fora, e não de dentro do setor. Os preços das commodities, os riscos de permissões e o acesso a reservas ainda são questões-chave para os executivos. No entanto, o mundo agora está olhando para uma recuperação econômica e desenvolveu uma aceitação crescente de que questões internacionais mais crônicas, incluindo ESG, precisam ser abordadas de forma mais proativa”, analisa o sócio líder de mineração da KPMG, Ricardo Marques. O levantamento aponta ainda que mais da metade (55%) dos entrevistados não acreditavam que as questões de ESG fossem claramente compreendidas e consistentes em todo o mercado. O aumento do interesse dos executivos pelas metas de ESG e o das expectativas dos investidores são sinais de que as empresas de mineração estão tendo que mudar o foco e assumir compromissos de longo prazo que não tiveram no passado. Apesar da incerteza, há sinais de que os líderes do setor estão usando o período de crescimento atual para reinvestir e se comprometer com um futuro mais verde e sustentável”, esclarece.

Uma das maneiras de reduzir as emissões de carbono é através da adoção de novas tecnologias. 87% dos executivos acreditam que a tecnologia desempenha um papel fundamental para solucionar os desafios do ESG e quase metade (46%) acreditam que a inovação tecnológica será uma fonte de grande disrupção no setor nos próximos três anos, e praticamente todos estão determinados a aproveitar isso como uma oportunidade e não como uma ameaça. “Há uma oportunidade de crescimento com a adoção da tecnologia. As empresas de mineração não são conhecidas como disruptoras tecnológicas. No entanto, há um mandato atualmente para investir mais em tecnologia visando encontrar soluções para os desafios de hoje - do ESG, passando pela produtividade, às maneiras de reduzir custos”, afirma o líder de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra.

No último relatório, 62% dos entrevistados revelaram confiança sobre as perspectivas de crescimento da sua organização nos próximos 24 meses. Embora este número tenha caído um pouco em relação à pesquisa do ano passado (66%), ele reafirma que a volatilidade nos preços das commodities, combinada com uma maior incerteza geopolítica e relacionada à pandemia, não está diminuindo o otimismo no mercado. O levantamento da KPMG ouviu 301 executivos de mineração de todo o mundo e oferece uma perspectiva exclusiva sobre os riscos em evolução enfrentados pelas organizações globais de mineração e pelo setor.

A pesquisa foi realizada no primeiro bimestre de 2022 e incluiu líderes de 23 mercados-chave (Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Grécia, Hong Kong, China, Índia, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Panamá, Peru, Portugal, Rússia, África do Sul, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos) e três setores de mineração principais (produtoras, prestadores de serviços e exploração e desenvolvimento).

Segundo o estudo da KPMG “Global Mining Outlook 2022”, mais de 70% dos entrevistados acreditam em uma disrupção da indústria mineral nos próximos três anos para atender à Agenda ESG e ir adiante para um mundo de descarbonização. O risco mais citado pelos entrevistados nesta 12ª edição do relatório foi o ambiental que, em 2021, havia ficado em quinto lugar. Já o impacto da COVID-19 nos negócios não foi citado. O estudo foi feito com base na resposta de 300 executivos do setor em 23 mercados, inclusive, o brasileiro.

“Embora parte do impacto da pandemia tenha diminuído, é notável que os principais riscos enfrentados pela indústria de mineração continuem vindo de fora, e não de dentro do setor. Os preços das commodities, os riscos de permissões e o acesso a reservas ainda são questões-chave para os executivos. No entanto, o mundo agora está olhando para uma recuperação econômica e desenvolveu uma aceitação crescente de que questões internacionais mais crônicas, incluindo ESG, precisam ser abordadas de forma mais proativa”, analisa o sócio líder de mineração da KPMG, Ricardo Marques. O levantamento aponta ainda que mais da metade (55%) dos entrevistados não acreditavam que as questões de ESG fossem claramente compreendidas e consistentes em todo o mercado. O aumento do interesse dos executivos pelas metas de ESG e o das expectativas dos investidores são sinais de que as empresas de mineração estão tendo que mudar o foco e assumir compromissos de longo prazo que não tiveram no passado. Apesar da incerteza, há sinais de que os líderes do setor estão usando o período de crescimento atual para reinvestir e se comprometer com um futuro mais verde e sustentável”, esclarece.

Uma das maneiras de reduzir as emissões de carbono é através da adoção de novas tecnologias. 87% dos executivos acreditam que a tecnologia desempenha um papel fundamental para solucionar os desafios do ESG e quase metade (46%) acreditam que a inovação tecnológica será uma fonte de grande disrupção no setor nos próximos três anos, e praticamente todos estão determinados a aproveitar isso como uma oportunidade e não como uma ameaça. “Há uma oportunidade de crescimento com a adoção da tecnologia. As empresas de mineração não são conhecidas como disruptoras tecnológicas. No entanto, há um mandato atualmente para investir mais em tecnologia visando encontrar soluções para os desafios de hoje - do ESG, passando pela produtividade, às maneiras de reduzir custos”, afirma o líder de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil, Anderson Dutra.

No último relatório, 62% dos entrevistados revelaram confiança sobre as perspectivas de crescimento da sua organização nos próximos 24 meses. Embora este número tenha caído um pouco em relação à pesquisa do ano passado (66%), ele reafirma que a volatilidade nos preços das commodities, combinada com uma maior incerteza geopolítica e relacionada à pandemia, não está diminuindo o otimismo no mercado. O levantamento da KPMG ouviu 301 executivos de mineração de todo o mundo e oferece uma perspectiva exclusiva sobre os riscos em evolução enfrentados pelas organizações globais de mineração e pelo setor.

A pesquisa foi realizada no primeiro bimestre de 2022 e incluiu líderes de 23 mercados-chave (Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Grécia, Hong Kong, China, Índia, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Panamá, Peru, Portugal, Rússia, África do Sul, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos) e três setores de mineração principais (produtoras, prestadores de serviços e exploração e desenvolvimento).

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