PETROBRAS

Conselho aprova ajustes no PNG 2015/2019

13/01/2016

 

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou ajustes no Plano de Negócios e Gestão 2015/2019 com o objetivo de preservar a desalavancagem e geração de valor para os acionistas, estabelecidos no PNG 2015-2019, à luz dos novos patamares de preço do petróleo e taxa de câmbio.

Em 2015, o preço médio do petróleo brent era US$ 60 o barril. Com o ajuste, o preço foi para US$ 52 o barril. Para este ano, a projeção é de US$ 70, que com o ajuste, pode chegar a US$ 45 o barril. A partir dessas novas premissas, os valores dos investimentos para o biênio 2015/2016 sofreram revisão e mantiveram como prioridade os projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no Pré-Sal.

O investimento no PNG 2015/2019 caiu de US$ 28 bilhões, em 2015, para US$ 27 bilhões neste ano. Com os ajustes, a projeção é de caia de US$ 23 bilhões para US$ 20 bilhões na mesma comparação. Os gastos operacionais gerenciáveis ficaram em US$ 29 bilhões em 2015. Para este ano, a programação está sendo revista no âmbito do detalhamento do orçamento anual em curso.

Os desinvestimentos para o biênio 2015/2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, tendo atingido o montante de US$ 700 milhões em 2015. A revisão do biênio levou a uma reavaliação do portfólio de projetos da Petrobras para o período de cinco anos e conseqüente ajuste na carteira global de investimentos. Os investimentos para o PNG 2015/2019 ficaram da seguinte maneira: US$ 80 bilhões em E&P no Brasil e exterior (81%); US$ 10,9 bilhões em abastecimento, o que inclui a BR Distribuidora (11%); US$ 5,4 bilhões em Gás e Energia (6%) e US$ 2,1 bilhões nas demais áreas – Engenharia, Tecnologia e materiais, Financeira, Corporativa e de serviços, Governança, Risco e Conformidade e Presidência (2%). Os US$ 98,4 bilhões totais representam redução de US$ 32 bilhões em relação ao montante inicial (US$ 130,3 bilhões)e é decorrente da otimização do portfolio de projetos (-US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial (-US$ 10,7 bilhões). Esses ajustes na carteira de investimentos resultaram em queda da projeção de produção de petróleo no Brasil de 2,185 milhões de barris por dia (bpd) em 2016 para 2,145 milhões de bpd e de 2,8 milhões de bpd em 2020 para 2,7 milhões de bpd.

A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em 2015 foi de 2,128 milhões barris por dia (bpd), volume 0,15% superior à meta estabelecida de 2,125 milhões bpd e 4,6% acima da produção realizada em 2014 (2,034 milhões bpd). O resultado representou recorde anual histórico de produção de óleo da Companhia, superando o recorde alcançado em 2014.