Francisco Alves
Apesar de haver perdido sua hegemonia no valor da produção mineral para o Pará, Minas Gerais ainda lidera os investimentos programados para o setor no período 2021-2025. Conforme estimativas do Ibram, do total de investimentos previstos para o setor no País, no valor de US$ 38 bilhões, Minas Gerais terá 35%, ou US$ 13 bilhões, distribuídos em projetos localizados em 28 municípios.
Já o INDI, agência de fomento econômico do governo de Minas Gerais, indica em seu relatório que em 2020 o setor de mineração ficou em primeiro lugar em termos de investimentos anunciados, com um total de R$ 32,7 bilhões. Os outros setores com maior valor de investimentos foram energias (2º. lugar), indústria química (3º.) agronegócio (4º.) e alimentos (5º.). Se for considerado o setor minero-metalúrgico, essa posição é ainda mais reforçada, já que a metalurgia ficou em 7º. lugar e a siderurgia em 9º. no valor de projetos anunciados.
Em termos de bens minerais, o minério de ferro, embora tenha reduzido o volume de produção no estado, ainda concentra grandes investimentos, seja em novos empreendimentos – como o da SAM – ou em projetos de tecnologias e sistemas para processamento e disposição de rejeitos, incluindo a descaracterização de barragens.
Além disso, há projetos para obtenção de produtos de minério de ferro mais sustentáveis, como o “Briquete Verde” da Vale, e os investimentos em tecnologias para tratamento e disposição de rejeitos em alternativa às barragens. Outra área que concentra importantes investimentos são os chamados minerais do futuro, principalmente nióbio e lítio, e os fertilizantes.
Leia o artigo completo na edição 413 de Brasil Mineral
